IG-UFRJ inaugura Laboratório de Sêmen

30/09/2010

JOÃO MARCELO MINHAVA – AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS DA PRAIA VERMELHA

Instituto de GinecologiaIG

Aconteceu na última terça-feira (28/09), no Instituto de Ginecologia (IG) da UFRJ, a inauguração do Laboratório do Sêmen. A solenidade, que promoveu seminários sobre a importância do acontecimento, contou com nomes da área da Ginecologia, como Michele Pedrosa, Maria do Carmo Borges de Souza, Tonia Costa, Helena Lopes e Egleubia Andrade, todas do IG-UFRJ, além da professora Cláudia Navarro Lemos, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O seminário abordou temas como a evolução dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher, superando os obstáculos e buscando o direito de decidir se quer ou não ter filhos. Michele Pedrosa destacou também a inserção no mercado de trabalho, que faz com que a mulher cuide dos filhos e da casa e ainda se ocupe do emprego e seja a nova “chefe de família”, correlacionando esses motivos como fatores importantes no adiamento da maternidade e na futura busca pela inseminação artificial.

Tonia Costa traçou o perfil do casal infértil: “a variação é maior em termos de idade na busca da inseminação artificial hoje em dia, de 2003 a 2005, a idade da mulher variava de 21 a 35, hoje em dia varia de 26 a 35. Elas possuíam também dificuldades de acessos às técnicas e praticamente não estavam envolvidas em atividades econômicas, o que também mudou hoje em dia”, analisou Tonia, antes de salientar a importância do banco de sêmen “na otimização dos tratamentos e na prestação de serviços para os que necessitam da inseminação”.

Cláudia Navarro Lemos explicou um pouco de sua experiência no convênio realizado entre o Laboratório da UFMG e farmácias da região, onde se vendem remédios a preço de custos aos pacientes do Hospital das Clínicas, onde eles realizam as inseminações. O laboratório conta também com a aliança com o Posto de Atendimento Médico (PAM) da Sagrada Família, onde é feita a consulta e os rastreamentos dos casais que buscam a inseminação. A docente afirma que, a partir deste trabalho, a espera seja de, no máximo, um ano.

Fotografia: Clara Grivicich

Cláudia Navarro relatou as experiências desenvolvidas no laboratório da UFMG

https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/ig-ufrj-inaugura-laborat-rio-de-s-men

Inauguração do Laboratório de Sêmen

27/09/2010

DANIELE BELMIRO – AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS DA PRAIA VERMELHA

Instituto de GinecologiaIG

O Instituto de Ginecologia (IG) da UFRJ convida para a inauguração do Laboratório de Sêmen, que acontece nesta terça-feira (28/09), a partir das 8h, no Auditório Geral da unidade. Estão previstas palestras sobre temas relativos ao serviço público de inseminação intrauterina, ministradas por professores da UFRJ e de outras universidades federais. A inauguração do Laboratório de Sêmen está programada para as 11h.

Programação:

8h: Abertura

8h45: Palestra “Saúde da Mulher: Uma Discussão de Gênero”, com a professora Michele Pedrosa (IG-UFRJ)

9h: Palestra “Infertilidade: Uma Questão de Saúde Pública”, com a professora Maria do Carmo Borges de Souza (IG-UFRJ)

9h15: Mesa “Entendendo as Demandas no Estado do Rio de Janeiro: A Atuação do IG”, com as professoras Tonia Costa, Helena Lopes e Egleubia Andrade (todas do IG-UFRJ)

10h: Palestra “A Experiência da Inseminação Intrauterina em Serviço Público: UFMG”, com a professora Cláudia Navarro Lemos (UFMG)

10h30: Palestra “Fertilização in vitro: Uma Meta a Ser Buscada. Indicações e Importância”, com o professor Ivan Araújo Penna (UFF)

11h: Inauguração do Laboratório de Sêmen

https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/inaugura-o-do-laborat-rio-de-s-men

Ginecologia inaugura Setor de Reprodução Humana

27/03/2008

MARCELLO HENRIQUE CORRÊA – AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS – CCSInstituto de

GinecologiaIG

O Instituto de Ginecologia da UFRJ (IG) inaugurou, na última terça-feira, 25 de março, as instalações do Setor de Reprodução Humana. O evento reuniu professores da própria Universidade e de outras instituições. O encontro era mais do que uma inauguração. A proposta era homenagear a professora Clarice do Amaral Ferreira, pelos anos de dedicação à Ginecologia, especificamente à área de esterilidade (dificuldade em ter filhos). Não por acaso, o novo Setor recebe, a partir dessa data, o nome da professora – na placa, lê-se: Setor de Reprodução Humana Professora Clarice do Amaral Ferreira.

Um pouco de história

A solenidade ocorreu no anfiteatro do próprio Instituto. Logo após a execução do Hino Nacional, o professor Antônio Carneiro, diretor do IG, ficou encarregado de abordar um pouco da história da Ginecologia na UFRJ e no Brasil, lembrando que esses registros se confundem com a histria da própria homenageada. “Eu, ao falar da história da Ginecologia, sei que estou cometendo um sério erro, pois estou aqui ao lado de uma pessoa que viveu grande parte dessa história”, falou o diretor.

– Antes de 1935, pode-se dizer que a Ginecologia não existia no cenário interno. Foi só em 1936, quando o professor Arnaldo de Moraes assumiu a cadeira da Clínica Ginecológica da então Universidade do Brasil, hoje UFRJ, que se pode dizer que a Ginecologia começou de fato por aqui – expôs o médico. Antes dessa data, havia o ensino dessa especialidade, a cargo do professor Augusto Brandão, porém não era regular e era atrelado à Cirurgia Geral.

Após passar um período no Hospital Estácio de Sá, em 1942, Arnaldo de Moraes e seus assistentes se transferem para o Hospital Moncorvo Filho, onde o Instituto permanece até os dias atuais. Entretanto, a condição de Instituto de Ginecologia só se torna uma realidade até um Conselho Universitário de 1947. “Pelo voto unânime, decidiu-se que a Ginecologia, pelo seu prestígio, deveria ter seu próprio Instituto”, ressaltou Carneiro.

Emocionado, o professor encerrou seu breve relato, lembrando de sua própria história. “Eu e a maioria dos presentes nos sentamos nas cadeiras desse anfiteatro, como alunos, nos formamos médicos com muita honra, nos tornamos professores e estamos aqui nessa Instituição até hoje”, exaltou.

A mulher médica

– Falar da professora Clarice é falar de uma amiga. Tentarei falar aqui um pouco dos motivos que a fazem merecedora desta homenagem, para todo sempre, aqui na Reprodução Humana – assim começou a professora Maria do Carmo Borges, chefe do Setor de Reprodução Humana do IG. Segundo ela, no início da carreira de Clarice Ferreira, a medicina passava por mudanças e a mulher passava a ganhar espaço. “Quando a professora Clarice chegou aqui, aconteciam anos de mudança nos contextos da medicina. O médico, que era cirurgião, começava a se voltar para a mulher e para sua capacidade reprodutiva”, explicou.

Apesar disso, a posição da mulher no exercício da Medicina ainda não tinha destaque. “Na verdade, esse início da Ginecologia convivia com o monopólio das parteiras. Essa atividade não era do saber médico, mas de responsabilidade das mulheres do povo”, esclareceu, lembrando que a homenageada fez parte desse contexto, sempre à frente de seu tempo. “Nesse momento, a professora Clarice é a mulher médica, jovem, determinada, com muita força de vontade e que queria mais, queria o que ela podia alcançar. Tudo isso dentro do contexto da universidade – um ambiente nitidamente masculino”, afirmou Maria do Carmo.

Essa força de vontade levou a professora à Argentina, para aprender mais. “Ela foi, depois que o professor convidou a todos os assistentes homens para ir e nenhum deles quis. Era uma bolsa para ir à Argentina e ficar no serviço de obstetrícia. Ela foi e ficou, morou no hospital por três meses, com as parteiras, porque não havia lugar reservado para a mulher médica, apenas para o homem médico”, destacou Maria do Carmo.

O retorno dessa viagem coincide com o começo do ambulatório de esterilidade, iniciativa de Clarice Ferreira, fundamental para a criação do que hoje é o Setor de Reprodução Humana. “A gente tem uma trajetória, tudo isso porque alguém começou a andar, alguém mostrou o caminho e ensinou o que precisávamos fazer”, concluiu Maria do Carmo.

Clarice do Amaral Ferreira, que a tudo assistia no anfiteatro, fez questão de agradecer à homenagem. “Só uma grande amizade poderia fazer com que buscassem o meu passado e fizessem dele alguma coisa de útil para as gerações futuras. Estou emocionada e posso sentir a dedicação de amigos que não me esqueceram”, declarou.

Que há de novo?

Para o diretor Antônio Carneiro, as novas instalações do Setor serão fundamentais para o avanço da reprodução assistida no Instituto. “No momento, estamos tentando ir além. Para resolver a fertilidade do casal, precisamos de uma equipe multidisciplinar, que inclui psicólogo, assistente social, geneticista, enfermeiros, ginecologistas, entre outros. Vários fatores se complementam para fazer o diagnóstico. Às vezes o diagnóstico é simples e um tratamento medicamentoso resolve o problema. Às vezes é um pouquinho mais complicado e é preciso fazer uma cirurgia simples, Outras vezes, ainda, a situação é mais grave e é preciso fazer uma inseminação artificial”, detalhou o professor.

Segundo o médico, as novas instalações possibilitarão, de imediato, a realização de inseminação artificial. Além disso, contribuirão para que, em breve, a fertilização in vitro possa acontecer, o que ainda não ocorre no Instituto. O professor destacou ainda que esse é um marco importante, pois nenhum serviço público do Rio de Janeiro oferece estes serviços com esta qualidade.

Foto: Marco Fernandes

Clarisse Ferreira agradece a homenagem.

Professor Antônio Carneiro, diretor do Instituto

A homenageada inaugura o novo setor de Reprodução Humana

Setor de Reprodução Humana inaugura novas instalações

19/03/2008

MARCELLO HENRIQUE CORRÊA – AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS – CCS

Instituto de GinecologiaIG

O Instituto de Ginecologia da UFRJ inaugura, na próxima terça-feira, dia 25, as novas instalações de seu Setor de Reprodução Humana. Além da inauguração, o Instituto homenageia a professora Clarice de Amaral Ferreira.

O encontro deve reunir professores para debater a ginecologia no Brasil, como sugere o tema da abertura “A ginecologia na UFRJ e sua repercussão na ginecologia brasileira”, que deve ser ministrada pelo professor Antonio Tavares Carneiro Sobrinho, diretor do Instituto.

O evento ocorre a partir das 9h, no Anfiteatro Geral do Instituto, quando professores e a própria homenageada devem fazer suas exposições, antes da inauguração do novo Setor de Reprodução Humana.

https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/setor-de-reprodu-o-humana-inaugura-novas-instala-es

Problema frequente em mulheres tem fácil solução

07/03/2008

CLARISSA LIMA – AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS – CCS

Instituto de GinecologiaIG

Hoje, dia 08 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Por todo o mundo, serão feitas homenagens a pessoas do chamado “sexo frágil”. Embora hoje as mulheres tenham conquistado direitos equiparáveis aos masculinos e já demonstrem que não são tão sensíveis como sempre foram caracterizadas, ainda não conseguiram superar um mal muito frequente que se manifesta exatamente em momentos de fragilidade feminina: a candidíase vaginal.

Causada pelo fungo Candidaalbicans, esta doença pode acometer diversos locais do corpo humano. O conhecido “sapinho” dos recém-nascidos, por exemplo, é uma forma de candidíase. Outros lugares onde este problema é frequente são as vias respiratórias e o intestino.

De acordo com o ginecologista José Augusto Machado, do Instituto de Ginecologia da UFRJ, este fungo vive em meios quentes e úmidos. Porém, além destas condições já típicas que a cavidade vaginal oferece, outro fator é determinante:

– Nosso corpo mantém um equilíbrio, chamado homeostase, que o faz capaz de se defender contra agressões externas. Entretanto, algumas situações podem quebrar este equilíbrio, permitindo o aparecimento das chamadas “infecções oportunistas”. A candidíase é a infecção oportunista mais comum na mulher, – afirma o especialista.

Tal desequilíbrio orgânico pode ser ocasionado por uma série de razões. Descontrole emocional causado pela morte de um ente querido, stress, nervosismo com a proximidade do casamento são fatores que facilmente levam o organismo a se descontrolar, como declara o professor:

– Situações que fragilizam a mulher modificam o meio químico da cavidade vaginal, tornando-a mais ácida, condição que facilita ainda mais o surgimento do fungo.

Além disso, o uso de antibióticos e situações de baixa imunidade tornam mulheres mais vulneráveis ao descontrole orgânico e consequente candidíase. “Existem bactérias que habitam o nosso corpo e servem para protegê-lo. Contudo, em caso de doenças de origem bacteriana, quando é prescrito o uso de antibióticos, tais medicamentos matam não apenas os organismos que causam doenças, mas também os que são importantes para manter a homeostase. Sendo assim, este fator pode favorecer o aparecimento da Candida. Anemia, diabetes e AIDS também são condições facilitadoras, pois interferem no sistema imunológico e no metabolismo orgânico”, explicita José Augusto.

Segundo ele, também é muito comum que a doença ocorra em mulheres grávidas, uma vez que a gestação causa uma série de transformações em todo o corpo feminino. A gravidez reduz a imunidade da mulher, para permitir o desenvolvimento do embrião, e muda o pH vaginal, ou seja, cria um ambiente favorável para o fungo.

Sintomas
De acordo com o médico, a sintomatologia da candidíase é caracterizada por secreções esbranquiçadas. Por isso a denominação albicans, que significa “branco”. Na candidíase genital, especificamente, ocorre corrimento esbranquiçado e com grumos, prurido, ardência, vermelhidão e inchaço dos pequenos e grandes lábios. Dependendo da intensidade da manifestação do fungo, estes sinais podem sofrer agravamento:

– A candidíase pode se manifestar de forma mais branda ou mais intensa. Entretanto, o quadro mais agudo deste mal, chamado vulvo-vaginite micótica, gera extrema quantidade de corrimento, além de maior rubor e ardência. O incômodo pode ser tão grande que as mulheres não conseguem andar direito e a micção se torna quase um suplício, devido à acidez da urina e o contato com a região ferida. Neste caso, a mulher costuma correr para um ginecologista, pois os sintomas se tornam insuportáveis – , explica o ginecologista.

Tratamento e prevenção

Para evitar a candidíase e se cuidar quando ela se manifesta, é comum que a tomada de medidas genéricas. Como não é um problema grave, cuidados simples podem solucionar esta doença. Boa higiene pessoal é regra. Além disso, o uso de vestimentas adequadas ao tipo de clima em que se vive é uma boa dica. No Brasil, é aconselhável que as mulheres usem roupas, em especial calcinhas, que sejam feitas de algodão, pois auxiliam na ventilação e reduzem os riscos do surgimento da Candida.

– Cremes vaginais e sabonetes íntimos que diminuem a acidez da vagina são formas de tratamento da candidíase. Em caso de vulvo-vaginite, o médico pode receitar tratamento sistêmico, à base de comprimidos. Também era comum, no passado, que as mulheres fizessem banhos de assento com bicarbonato de sódio. Esta é uma forma eficaz e barata de eliminar o fungo, pois a água bicarbonatada é alcalina e a Candida não sobrevive em meios com esta característica, comenta José Augusto.

Por que só as mulheres sofrem?

Atualmente, a candidíase está relacionada como uma doença sexualmente transmissível. Contudo, o ginecologista afirma que se formou um mito em relação a este problema, pois existe um fato que torna a hipótese de contaminação através do ato sexual mais complicada:

– O pênis apresenta características muito diferenciadas da vagina. Como ele é externo e bem ventilado, ele não é tão quente e não retém tanta umidade como a genitália feminina. Por isso, é muito difícil que o fungo se desenvolva neste ambiente. Por isso, quando um homem é afetado por meio de relação sexual, por exemplo, ele pode sentir certo desconforto logo em seguida, mas rapidamente o próprio organismo, espontaneamente, elimina o problema -, revela o médico.

José Augusto finaliza com um esclarecimento: “É fundamental que o ginecologista relate para as meninas que estão começando a frequentar consultórios de ginecologia sobre males frequentes e situações para ficar alerta. As mulheres têm que procurar um especialista quando perceberem que estão lidando com problemas mais sérios, e informação é vital neste sentido”.

https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/problema-freq-ente-em-mulheres-tem-f-cil-solu-o

60 anos do Instituto de Ginecologia

28/03/2007

TAINÁ SARAMAGO – AGÊNCIA DE NOTÍCIAS UFRJ – CCS

Instituto de GinecologiaIG

Em 2007, o Instituto de Ginecologia (IG) da UFRJ, marco na criação da ginecologia como especialidade médica no Brasil, comemora 60 anos com toda pompa. Diversas atividades estão previstas como o show “Prata da Casa”, um evento onde os funcionários demonstrarão seus talentos; a publicação de um histórico do Instituto além de promover um encontro de ex-alunos.

Hoje o Instituto coordena cursos de Pós-graduação lato sensu, como de Aperfeiçoamento, Especialização, Residência Médica, de Treinamento Profissional e de Atualização; os cursos de Pós-graduação stricto sensu – Mestrado e Doutorado em Ginecologia integrado ao Programa de Pós-graduação em Cirurgia Geral. Além de oferecer aos alunos da Graduação em Medicina da UFRJ, Internato Rotatório em Ginecologia e o Centro de Estudos para a realização de Seminários, Conferências e Mesas Redondas em diversas áreas de atuação da Ginecologia.

Além disso, o Instituto pretende ser um centro de excelência em Reprodução Humana, com as mais modernas técnicas de fertilização. Atualmente, o local conta com consultas para o casal, atendimento psicológico, ultra-sonografias, histeroscopias, laparoscopias, entre outros. Tudo isso para ajudar gratuitamente os casais que têm dificuldades em gerar filhos.

– Desejamos poder ajudar de verdade esses casais, queremos ser capazes de fazer gratuitamente para a população a Reprodução Assistida (Inseminação Artificial). Mas para isso precisamos de ajuda financeira. Temos espaço e material humano, o que falta é verba e vontade política,  – afirmou  o professor Antônio Carneiro, diretor-geral do Instituto

A unidade foi descredenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2001 e passou por uma crise, superada com dificuldades. Com a ajuda de funcionários, pacientes, amigos, alunos, ex-alunos, médicos e, principalmente, do doutor Antônio Carneiro, as atividades foram restabelecidas. Novas metas, inclusive, foram alcançadas, como a criação de uma biblioteca, credenciamento da Residência Médica em Obstetrícia e Ginecologia e organização de novos projetos de pesquisas e reativação dos antigos. 

Um pouco da história

Em 1936, com o falecimento do professor Augusto Brandão Filho, o professor Arnaldo de Moraes, seu discípulo, assumiu a Cadeira da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, hoje UFRJ. A nova Clínica foi instalada no Hospital Estácio de Sá (atual Hospital da Polícia Militar) e transferida, em 1942, para o Hospital Moncorvo Filho. E ao contrário do que se poderia imaginar para a época, a clínica não se limitou à assistência médica e ao ensino curricular da fisiopatologia do aparelho genital feminino, a clínica fez questão de interagir com outros setores da medicina e pesquisar mais sobre as ginecopatias. E em 31 de Março de 1947, o Conselho Universitário aprovou a criação do Instituto de Ginecologia da UFRJ, integrado a Faculdade de Medicina.

https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/60-anos-do-instituto-de-ginecologia